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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Air Clicker, tornando a sua vida mais difícil ao simplificá-la


Imagine se você pudesse tirar fotos apenas com seus dedos, sem precisar de uma câmera trambolhosa para isto...
Esta é a ideia por detrás do Air Clicker, uma câmera que se encaixa em dois dedos de uma mão. No polegar fica a lente e no indicador um sensor que permite disparar o obturador ou até fazer vídeos. As imagens são enviadas através de Bluetooth para um smartphone e - pronto! - você tem mais um produto inútil que torna sua vida mais complicada.


Se fotografar olhando através do sensor ou do visor já é difícil para muitos pessoas obter uma boa foto, e se você não tiver como saber para onde a lente está apontando?

Criar uma boa composição será quase impossível, a não ser que você já tenha obtido muita prática, tentativas e erros. E é óbvio que você terá praticamente nenhum controle sobre as funções da câmera.

Não consegui encontrar nenhuma imagem obtida de fato por esta câmera Air Clicker, mas a impressão que tenho é que o designer Yeon Sun Kim está tentando reinventar a roda.

O que você acha disto? Você se interessaria por uma câmera destas?




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sábado, 21 de janeiro de 2012

Quando usar o foco automático ou o foco manual?


Antes de tudo, para entender melhor como funciona o foco e qual é a sua relação com a abertura de diafragma e profundidade de campo, leia o artigo Introdução à Fotografia 6 - Profundidade de Campo e Foco.

Basicamente, foco refere-se aos elementos que estão nítidos numa imagem, quanto maior for a abertura de diafragma, menos elementos estarão nítidos, quanto menor a abertura, mais estarão nítidos.
Além disto, o foco também depende da sua distância até a pessoa, objeto ou animal fotografado. Se o que você for fotografar estiver muito perto, dependendo da lente você não conseguirá focar, pois a maioria das lentes possui uma distância mínima de focagem, que pode ser de alguns centímetros ou até de alguns metros para telefotos.


Nas lentes que só possuem foco manual, como várias da época de filme (imagem acima), havia um indicador na própria lente de qual era a distância do foco (os números em amarelo são em metros/meters, os números azuis em pés/feet).
Outro indicador nestas lentes, também para facilitar a vida do fotógrafo, é uma tabela, sinalizada por pequenos números em branco, que informa qual é a profundidade de campo para aquela distância focal de acordo com diferentes aberturas de diafragma.
Para você ter uma noção, de acordo com a foto da lente acima:

- se você fosse fotografar um objeto a dois metros de distância da câmera em f/8, você teria todos os elementos em foco num intervalo de 1,5 até 3 metros; mas, se você fotografar em f/22 para esta mesma distância, você terá tudo em foco a partir de 1,2 metros até 5 metros.
- no entanto, se você fotografar em infinito (∞), foco utilizado geralmente para fotografia de paisagens, em f/8 você terá tudo em foco de uns 10 metros até infinito, ou seja, até perder de vista, enquanto em f/22, você terá tudo em foco de três metros até infinito.

Tudo isto pode parecer muito técnico, uma porção de números e distâncias, mas é um conhecimento que se perdeu com o advento das lentes de foco automático.

Quando usar o foco automático?


Em câmeras digitais, eu uso o autofoco 95% das vezes, quase nunca nem mexo no botão de foco na lente (foto acima, o botão AF/MF sobre o botão Stabilizer).
O foco das lentes modernas é bastante confiável, desde que você saiba para onde apontar sua câmera. Isto é ótimo para fotografar objetos, pessoas ou animais, ainda mais quando estão se movendo um pouco, pois assim você não precisa ficar ajustando o tempo todo o foco, basta pressionar o botão do obturador até a metade que a câmera faz o serviço por você.


No entanto, para alguns tipos de situação, existem funções de autofoco bastante específicas, como AI Focus, ou AI Servo, que explicarei melhor como usá-las no futuro. Na maioria das vezes, você usará o autofoco em One Shot, ou seja, você faz o foco, tira a foto, foca novamente e tira outra foto.

Quando usar o foco manual?

A primeira resposta óbvia é quando sua lente for manual, então você simplesmente não tem opção.

"E por que diabos eu compraria uma lente manual em pleno o século XXI?", você me pergunta, e isto não é exatamente tão simples de se responder.

No caso específico da Nikon, até recentemente todas as câmeras digitais permitiam utilizar lentes analógicas, ou seja, da era do filme, muitas delas apenas com foco e controle de abertura de diafragma manuais, ou seja, havia a possibilidade comprar lentes extraordinárias a preço de banana em comparação às lentes modernas.

Além disto, alguns fabricantes ainda produzem lentes de foco manual, como a Carl Zeiss, que são lentes incríveis e com qualidade ótica excepcional. Na época em que comprei a minha lente Canon 50mm f/1.4, eu havia ficado em dúvida entre esta e da Zeiss 50mm f/1.4, mas acabei indo pela Canon, que era um pouco mais barata e com a opção de foco automático, mas ainda hoje fico balançado pela Zeiss...


Outra situação é para fotografias noturnas sem flash, quando o foco tem dificuldades para trabalhar. Assim, o melhor é você focar manualmente através do visor ótico e disparar a câmera, pois esta é a certeza que você estará focando o que importa.


Para fotografias de grupos no self-timer, com a câmera apoiada num tripé ou sobre alguma superfície, eu costumo primeiro usar o foco automático e, depois, travo o botão no foco manual, deste modo, quando eu pressionar o botão do obturador, a câmera não tentará focar novamente.

E um outro caso bastante incomum é quando se tentar tirar de uma foto em situações com baixíssimo contraste, como de uma parede totalmente branca, então a câmera não consegue focar automaticamente. Para isto, usa-se o foco manual.
Mas para que você precisar tirar foto de uma parede branca?!

Exercícios práticos

1 - com sua lente em foco automático, tente fotografar paisagens, pessoas, animais e objetos;

2 - com sua lente em foco manual, tente fotografar paisagens, pessoas, animais e objetos.

Em quais dos dois casos as fotos ficaram com o foco correto? Sentiu dificuldades para focar em foco manual?

3 - tente tirar a foto de uma parede branca em foco automático, apenas por curiosidade mórbida. Conseguiu?


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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

História da Fotografia - Parte 2: Kodak e a câmera nas mãos das pessoas comuns

(Uma sátira da fotografia no final do século XIX. Repare no suporte na cabeça do fotografado, para que ele não a mexesse e a foto ficasse borrada)

Ler História da Fotografia Parte 1 - Os Primórdios

Após todas as descobertas e processos iniciais da fotografia, o inventor John Hershel desenvolveu, em 1842, a técnica do cianótipo, que criava imagens fotográficas azuladas e também ficou conhecido como blueprint.

Old Cart in Tanfield - Cyanotype

Este é um processo ainda utilizado por alguns fotógrafos como proposta estética, pois produz resultados bastante artísticos e interessantes.
Hershel também cunhou alguns termos importantes no mundo da fotografia, como positivo e negativo, e também adotou a palavra "photography" para descrever o registro de imagens.

(Fotografia obtida com processo de colódio úmido, anônimo)

Já em 1851, o inglês Frederick Scott Archer desenvolveu o processo conhecido como negativo de colódio úmido, que criava um negativo fotográfico sobre uma placa de vidro.
Este foi o processo mais popular entre os anos de 1852 e 1860, até a invenção do colódio seco, que possuía várias vantagens sobre o processo anterior, como maior tempo para revelar o negativo sem a necessidade de câmera escura, no entanto, tinha metade da sensibilidade do colódio úmido, ou seja, exigia maior tempo de exposição.

George Eastman e a Kodak

(George Eastman, um dos maiores revolucionários no mundo da fotografia)

O americano George Eastman patenteou o filme fotográfico em 1884 e fundou a Eastman Kodak Company em 1892. Ele jamais deve ter imaginado que havia iniciado a maior revolução na fotografia por mais de um século.
O surgimento do filme fotográfico tornou as câmeras mais portáteis, a revelação mais simples e permitiu a verdadeira popularização da fotografia.
E a jogada mais genial da Kodak foi a slogan "Você aperta o botão, nós fazemos o resto". Assim, os fotógrafos amadores só tinham de se preocupar em sair às ruas e fotografar, depois enviavam o filme ou a câmera para a sede da Kodak, eles revelavam o rolo e mandavam de volta as fotos e a câmera.

(Uma Kodak Brownie n.2)

Em 1900, foi lançada a Kodak Brownie, que se tornou uma febre nos EUA. Custava, na época, apenas 1 dólar, que era bastante para o começo do século XX, mas ainda acessível para os trabalhadores comuns, e milhões destas câmeras foram vendidas, consolidando a Kodak tanto quanto fabricante de filmes quanto de câmeras fotográficas por várias décadas.

(Imagem obtida com uma Kodak Brownie)

As fotos ainda eram monocromáticas, mas, pela primeira vez, era possível para pessoas, no dia a dia, registrarem suas vidas, o que elas viam, e também criarem arte. A Kodak havia dado ao mundo a possibilidade de expressão, da maneira mais simples e espontânea possível.

Era a consolidação da fotografia como a memória do cotidiano.

Fontes de referência: Wikipedia e Wikicommons



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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Cala a boca e clica na mídia - Jornal O Liberal

Mãos de Vaca na Mídia - O Liberal

Algumas fotos minhas apareceram na reportagem "Viajar não é sinônimo de endividamento", tanto da versão impressa quanto da digital do jornal O Liberal, do dia 15 de junho de 2011.

Para conferir a fotos, basta clicar no link da reportagem:

http://www.liberal.com.br/noticia/DBED3B417CF-viajar_nao_e_sinonimo_de_dividas



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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Como fotografar desconhecidos na rua sem apanhar

Women draining a creek in Kinmen Island, Taiwan

O francês Henri Cartier-Bresson revolucionou o mundo da fotografia ao passar a retratar as pessoas comuns, aquelas que vemos todos os dias nas ruas, nas cidades e no campo, realizando suas tarefas cotidianas da maneira mais natural possível.
Este estilo que ficou conhecido como "fotografia de rua", ou street photography, é uma área fascinante, cheia de oportunidades para o fotógrafo com o olhar atento sobre a realidade.

No entanto, este estilo fotográfico possui várias particularidades e dificuldades específicas, principalmente para quem deseja iniciar nele.

Fotografando desconhecidos ou foto com desconhecidos, qual a diferença?

O mundo é cheio de pessoas, ainda mais se você estiver num local com muitos turistas. Será inevitável que pessoas desconhecidas apareçam em certas fotos suas, pois você não terá enxotá-las dali, tipo:

- Ô seu cabeçudo, saia daí porque estou fotografando!

As opções, caso você queira uma foto sem pessoas ao redor, é ir em horários mais vazios, ou esperá-las sair do enquadramento.

Abaixo, segue uma foto com pessoas desconhecidas.


A foto é da escadaria vermelha da Times Square, que raramente fica vazia, excetuando em dias de chuva, ou seja, quase sempre estará cheia de gente. Não há como evitar esta multidão de desconhecidos na imagem. Isto não é o que se entende normalmente como "fotografia de rua".

E agora veja uma foto de um desconhecido.

Resgate dos Mineiros do Chile - Paseo Ahumada

Quando houve o acidente com os mineiros do Chile, que ficaram presos por várias semanas numa mina que desabou, no dia do resgate deles foi montado, em Santiago, um telão num dos calçadões mais movimentados da cidade para que os moradores pudessem acompanhar tudo.
Acima, está um dos senhores que assistiam às notícias no telão. Eu estava bem perto dele e pude capturar suas expressões de tensão e curiosidade. A foto é sobre este senhor vendo o resgate do mineiros, e não sobre o movimento do calçadão.

Percebe a diferença entre a mensagem e a proposta destas duas fotos acima?

Como fotografar desconhecidos?

O primeiro grande obstáculo para se fotografar desconhecidos na rua é a vergonha e o medo de apanhar...

Você nunca sabe qual será a reação de alguém ao ser fotografado sem o consentimento dela, ainda mais se ela estiver fazendo algo vergonhoso. Ponha-se no lugar desta pessoa: como você se sentiria se alguém enfiasse a câmera em suas fuças e tirasse uma foto sua? O que você pensaria?

Isto já aconteceu comigo e eu fiquei com uma tremenda cara de "o que estou fazendo de ridículo? Será que fiz xixi nas calças?"

Os grandes fotógrafos de rua já perderam esta vergonha e o medo. Eles estão tão habituados a fotografar desconhecidos por aí, então simplesmente tiram a foto e vão embora. É uma questão de hábito e tem de começar em algum lugar.
Se é uma área da fotografia que o interessa, tem de começar a praticar e perder a vergonha. Não tem jeito.

No entanto, existem algumas técnicas para ajudá-lo a se acostumar com o estilo:

Lentes telefoto

Fotografando desconhecidos - NY

A melhor amiga do fotógrafo de rua tímido é uma bela lente telefoto, com distância de 200mm ou superior.
Uma lente destas o permitirá tirar belas fotos sem precisar se aproximar muito do retratado, ou você poderá ficar escondidinho num canto, só tirando fotos. Aliás, esta é a estratégia dos paparazzi.

Plaza de Armas, Cusco

Muita gente considera fotografias de rua obtidas com telefoto como desinteressantes, mas, na minha opinião, vale tentar, pois se pode conseguir ótimos resultados.

Pedindo autorização

Miraflores, Lima

Se você viu uma cena interessante, ou alguma pessoa curiosa, e ela lhe parece ser simpática o bastante para você se aproximar e lhe pedir autorização para fotografá-la, vá em frente.

Em Lima, eu havia visto esta menina com o falcão dela e pedi para tirar uma foto dela. A garota ficou toda orgulhosa e aceitou.

Fotografando desconhecidos - Kinmne

Outro caso foi em Taiwan, eu havia visto este menino varrendo a rua desta vila e, através de uma intérprete, pedi autorização para fotografá-lo. A princípio, ele ficou morrendo de vergonha e não quis que eu tirasse fotos, mas, depois, ele acabou deixando.

Crianças de Kinmen, Taiwan

Mais tarde, alguns meninos me seguiram de bicicleta. Eram amigos do outro garoto da vassoura, que havia lhes contado que tinha um fotógrafo na vila, e eles vieram atrás de mim para que eu os fotografasse. Inclusive, esta é também uma das dicas para começar a fotografar desconhecidos.

Fotografe crianças

Fotografando desconhecidos - Moray

Crianças são muito mais abertas para serem fotografadas do que os adultos. Elas podem até ficar tímidas no começo, mas a curiosidade sempre fala mais alto. É legal também mostrar as fotos para elas no visor também e ver a reação delas.
Esta menininha acima estava perto dos terraços de agricultura de Moray, no Peru, e estava deixando ser fotografada sem medo algum.

Fotografando desconhecidos - Nordeste

Já este outro garoto fotografei em Porto de Pedras, em Alagoas. Ele estava com a mãe e tinha estes olhos verdes, quase cinzentos. Eu pedi autorização à ela para fotografá-lo, e ele estava todo envergonhado, mas depois se soltou.

E não se esqueça de, quando for fotografar crianças, tirar a foto ao nível dos olhos dela. Se você tirar a foto de cima, a imagem provavelmente ficará sem muita graça.

Mas nem sempre as crianças serão bestas. Em Nova York, uma delas veio me perguntar o que eu iria fazer com as fotos dela. Talvez quisesse que eu lhe pagasse os direitos de imagem!

Fotografar em eventos públicos

Halloween in New York

Eventos públicos, como carnaval, Halloween, parada gay, desfiles, são ótimas oportunidades para fotografar as pessoas, pois elas estão ali exatamente para se exibirem e, muitas vezes, até pulam na frente da câmera.
No Halloween em Nova York, a minha estratégia é parar numa rua movimentada e ficar parado fotografando todos que passam. Muitos até param para fazer pose.

Intro 12 - NYC Marathon

A imagem acima foi obtida durante a Maratona de Nova York, que é outro evento no qual os maratonistas querem aparecer, acenando ou fantasiados.

Quando as pessoas estiverem distraídas

Homeless in NY subway

Agora, se você quiser tirar a foto de um desconhecido, mas deseja preservar a integridade da cena ou tem vergonha de pedir autorização, o negócio é tirar foto dele quando ele estiver distraído. Como no caso deste mendigo dormindo no vagão do metrô de Nova York. Felizmente a foto não tem cheiro, pois o fedor dele estava empesteando o vagão inteiro.

Fotografando desconhecidos - Kinmen

Eu tirei a foto deste senhor e do cachorro bem perto deles, mas ele estava tão bebadaço que nem se deu conta da minha presença. No entanto, fotografar bêbados pode ser imprevisível, ainda mais se ele for do tipo agressivo.

Entendendo a cultura alheia

Fotografando desconhecidos - Cusco

As pessoas de outras culturas reagem de maneira diferente ao fato de ser fotografadas.

Por exemplo, nos EUA, você pode fotografar livremente qualquer indivíduo em espaço público, sem medo de ser processado, desde que não utilize as imagens para publicidade. Se for para uso editorial, como em jornais, livros ou para exposições, tudo bem.

Fotografando desconhecidos - Moray

Já em Cusco, quase todas as pessoas em trajes típicos exigirão dinheiro em troca de retratos, até mesmo correrão atrás de você para pedirem que você tire uma foto delas, e depois você terá de pagá-las.

Fotografando desconhecidos - Kinmen

Já em Taiwan, a maioria das pessoas nem se preocupava se eu as estava fotografando, continuavam fazendo suas coisas normalmente. Acredito que quanto mais habituado à fotografia um povo está, menos rejeição eles tem em serem retratados na rua.

O ideal é sempre pesquisar qual é o tipo de reação à fotografia que as pessoas tem, caso você esteja viajando para o exterior. Em vários fóruns de fotografia há discussões sobre isto, sobre qual é a legislação local e a reação das pessoas. Tudo que você não vai querer é acabar na cadeia por causa de uma foto.

Entendendo as pessoas

Cusco

Para mim, o melhor mesmo, o mais respeitoso, é pedir autorização antes de sair fotografando as pessoas por aí - que pode ser apenas erguer a câmera para a pessoa, mostrando-lhe sua intenção -, mas isto nem sempre será possível, principalmente se você desejar a foto mais natural possível.

Há fotógrafos que gostam até de posar os desconhecidos, mas isto é um pouco absurdo. Se você deseja capturar o ritmo da vida cotidiana, o melhor é fotografar as pessoas agindo como sempre o fazem.

E entenda quando alguém lhe pedir para não ser fotografado. Simplesmente agradeça e siga para a próxima imagem.

E você tem alguma história sobre fotografar desconhecidos para compartilhar conosco?


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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ano Novo, novas fotos! O que você quer ver no Cala a Boca e Clica?

Como o prometido, para começarmos este ano de 2012 aqui no Cala a Boca e Clica!, compartilharemos algumas fotos dos leitores tiradas entre o final de 2011 e começo de 2012.

City Lights
Foto por Bruno Macedo (http://www.flickr.com/photos/brunocmacedo/), do Parque Ibirapuera

Fonte luminosa-Torre de TV
Foto por Jáfer (http://www.flickr.com/photos/_jafer/), Fonte Luminosa - Torre de TV

Foto por Karine Lalala (https://www.facebook.com/karinelalala), de Fogos de Artifício

E quais são nossas promessas para 2012?

Ainda temos muitas coisas interessantes para falarmos sobre fotografia, para este ano minhas promessas:

- manter as boas vendas do Curso de Introdução à Fotografia do Cala a Boca e Clica!;

- continuar escrevendo alguns artigos independentes sobre técnicas fotográficas;

- acabar de escrever os artigos sobre História da Fotografia;

- começar um curso de introdução à iluminação artificial (provavelmente depois de março, pois vou me mudar e terei mais espaço para montar a parafernália);

- se possível, começar a escrever alguns reviews de câmeras.

E se vocês tiverem sugestões de assuntos que gostariam de ser abordados aqui no Cala a Boca e Clica!, é só nos escrever no comentário, em nosso grupo do Flickr, no Facebook ou no Twitter.

Um feliz 2012 a todos e obrigado a todos que enviaram suas fotos!



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