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sábado, 30 de abril de 2011

Introdução à fotografia 9 - Retrato ou Paisagem?

Paisagem e retrato

As duas orientações básicas de papel para fotografia são retrato e paisagem, que derivam suas denominações do tipo de imagem que melhor se adapta às suas dimensões.

Retrato

Model Portrait

É um formato retangular que tem a altura maior que o comprimento. É mais apropriada a retratos porque o rosto e os ombros da pessoa retratada são enquadrados naturalmente.

Paisagem

Peru landscape

É um formato retangular que tem o comprimento maior que a altura. Utilizada para fotografias de paisagem porque amplia o campo de visão lateral, incluindo mais elementos de um panorama.

Vice-e-versa

Não isto não significa que você terá de fotografar retratos sempre em orientação de retrato, e paisagem em orientação de paisagem. Inclusive, às vezes, é até mais interessante quando você opta pela outra orientação.

Model Portrait

Para retratos, fotografar em orientação de paisagem dá uma sensação de mobilidade, além de incluir maior espaço ao lado, que pode ser apresentar algum tipo de fundo interessante ou simplesmente ser um espaço neutro.

Santos - retrato

Já para paisagens, fotografar em orientação de retrato delimita o tema e cria mais tensão, além de ser particularmente interessante para cenários urbanos, com altos edifícios.

Geralmente, eu acabo tirando duas fotos, uma para cada orientação e depois seleciono a que ficou melhor.

Formato Quadrado

Marta 6x6

Algumas câmeras, como algumas de formato médio, já fotografam em um formato quadrado, que elimina esta dúvida entre as orientações de retrato ou paisagem.
Se este é um formato que o agrada, você pode fotografar com sua própria câmera, recortar a foto durante a edição e fazer alguns testes com ela.

Exercícios práticos

1 - Tire duas fotos do rosto de uma pessoa:

a - uma em orientação retrato
b - uma em orientação paisagem

Qual das duas o agrada mais?

2 - Tire duas fotos de uma paisagem:

a - uma em orientação paisagem
b - uma em orientação retrato

Na sua opinião, qual das duas ficou mais interessante?

Por fim, experimente com estas duas orientações e analise suas fotos, questionando-se qual delas transmite melhor a sua mensagem.

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Introdução à fotografia 8 - horários e condições do dia para se fotografar

Se você fotografar ao ar livre e depender de iluminação natural, isto é, apenas da luz ambiente disponível sem a utilização de flashes, é fundamental entender a variação da qualidade da luz no decorrer do dia.

Existem horários melhores ou piores para tirar fotos, dependendo do efeito desejado, da relação entre luz e sombras, e da tonalidade, como veremos a seguir.

Antes de amanhecer

Pre Dawn Kiss of Blue

Este é o horário do dia para os madrugueiros. A luz é azulada, não cria sombras e é ótima para fotografar cenários sem pessoas, pois quase todo o mundo ainda está dormindo.
Não é exatamente a melhor iluminação para retratos.

Aurora

Sunrise in New York

Esta é considerada uma das "Horas Douradas" da fotografia, ideal para fotografar pessoas e paisagens, por causa da belíssima qualidade da luz, sombras alongadas e tonalidade rosada.

Manhã

Central Park

Até a metade da manhã, a qualidade da luz é boa e, em dias ensolarados, permite boa visibilidade.
Excelente para fotografar paisagens e retratos.

Meio-dia

India Independence Day Parade

As horas próximas ao meio-dia, quando o sol está acima de nossas cabeças, é o pior horário possível para se fotografar ao ar livre, pois as sombras são curtas e marcadas, causando grande contraste.
Em retratos, cria um efeito de "olhos de panda", graças às fortes sombras na região dos olhos.
Se você fizer questão de fotografar retratos neste horário, o melhor é escolher uma boa sombra e clicar por aí.

Tarde

East Village

Com uma qualidade de luz semelhante à de manhã, mas com tons um pouco mais quentes. Em grandes cidades, o ar pode começar a ficar um pouco mais poluído e a visibilidade para fotos panorâmicas pode já não ser das melhores.

Crepúsculo

Sunset at Union Square

A segunda "Hora Dourada" do dia, com características semelhantes às do nascer do sol, mas com uma tonalidade mais avermelhada. Perfeita para retratos e fotos de paisagens, por causa das sombras alongadas e pela belíssima qualidade da luz.

Noite

Empire State Building

Nos minutos logo após o pôr-do-sol, ainda é possível fotografar capturando uma auréola azulada no horizonte.

Manhattan Syline

No entanto, na escuridão da noite, será necessário um tripé e longas exposições, algum tipo de iluminação artificial, como flashes, ou lentes rápidas (com grandes aberturas de diafragma) e ISO alto.
É um ótimo horário para fotografar paisagens urbanas, com as luzes dos edifícios iluminando o cenário.

Condições especiais

Nublado

ny marathon

Aposto que, quando amanhece nublado, você já pensa: "que péssimo dia para se fotografar!".
Enquanto que isto é parcialmente verdade para fotos de paisagens, para retratos as nuvens podem ser grandes aliadas, pois elas difundem a luz do sol, tornando-a menos dura, suavizando as sombras e privilegiando os traços faciais.
Também são boas circunstâncias para fotografar em preto e branco, pois o céu fica totalmente branco e permite uma interessante gradação de tons de cinza.

Chovendo ou nevando

Rainy Day

Não vou sugerir que você saia com sua câmera num dia de chuva, principalmente se ela não for um pouco mais resistente ao clima. Mesmo assim, dias chuvosos são boas oportunidades para fazer alguns experimentos fotografando gotas, ou até mesmo pessoas e seus guarda-chuvas. Basta encontrar uma proteção, como uma marquise, de dentro de seu carro ou apartamento, assim você evita danificar seu equipamento.
Capturar as govas de chuva exige uma velocidade de obturador mais rápida, mas nem sempre é possível se a chuva for muito fina.

Blizzard in New York

Dias de neve, caso você esteja em países onde este fenômeno ocorre, são bem menos problemáticos do que dias de chuva, pois você não tem de se preocupar muito com a neve que cai na câmera, desde que você a remova com frequência, a não ser que seja neve molhada, como quando ainda não está tão frio e é quase uma chuva congelada.
Assim como com chuva, para capturar os flocos de neve você terá de usar uma velocidade de obturador rápida.

Exercícios práticos

1 - Tente realizar fotos de paisagens e retratos em vários horários do dia e em diferentes condições climáticas.
Conferindo os resultados, em quais horários do dia suas fotos ficaram mais bonitas?

2 - Compartilhe conosco duas fotos tiradas em horários ou condições climáticas diferentes.

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Introdução à fotografia 7 - Balanço de Branco/White Balance

Balanço de Branco/White Balance - as shot

Os diferentes tipos de iluminação possuem temperaturas diferentes, que se refletem, na fotografia, em tonalidades pouco naturais, se você não configurar corretamente sua câmera.

Uma luz incandescente poderá deixar sua foto com uma tonalidade alaranjada, enquanto que luz fluorescente poderá deixá-la meio azulada. Mesmo um dia nublado pode alterar perceptivelmente a tonalidade da sua foto.

Estas variações não são perceptíveis pelo olho humano, que se adapta facilmente às temperaturas de luz, mas a câmera precisa ser "ensinada" a fazer iso. E é através da cor branca que percebemos com maior facilidade quando uma foto está com a tonalidade incorreta.

Balanço de Branco/White Balance

Quase todas as câmeras digitais, mesmo as compactas, possuem algum tipo de controle de Balanço de Branco (White balance), geralmente são pequenos ícones, com a forma de sol, de nuvens, de uma casa projetando uma sombra, com uma lâmpada, etc., mas, em outros casos, pode ser indicado pelo efeito que causa nas fotos, como Warm (quente, ou seja, alaranjado), ou Cold (frio, ou seja, azulado).
Além disto, sua câmera também possui um ajuste de balanço de branco automático (Auto White Balance), que é a configuração padrão e funciona relativamente bem na maioria dos casos, julgando por si só qual é melhor balanço de branco para sua foto.

Só para se ter uma noção de como o Balanço de Branco pode afetar suas fotos, abaixo seguem exemplos de uma mesma foto em diferentes configurações de White Balance.

Dia ensolarado/Daylight
Balanço de Branco/White Balance - daylight

Nublado/Cloudy
Balanço de Branco/White Balance - Cloudy

Sombra/Shade
Balanço de Branco/White Balance - Shade

Luz incandescente/Tungsten
Balanço de Branco/White Balance - Tungsten

Luz fluorescente/Fluorescent
Balanço de Branco/White Balance - Fluorecente

Você percebe a enorme diferença de tonalidade entre estas fotos?

Enquanto que esta fotografia fica totalmente azulada na configuração de balanço de branco para luz incandescente (Tungsten), ela ficaria com as tonalidades corretas se houvesse sido tirada num ambiente iluminado por uma lâmpada incandescente, por exemplo.

Algumas câmeras possuem um balanço de branco automático bastante confiável e talvez sejam raras as situações em que você terá de selecionar este controle manualmente, porém, em circunstância com vários tipos de iluminação juntas, como num ambiente interno com luz fluorescente e entrando luz do sol pela janela, a câmera pode se confundir e selecionar um balanço de branco pouco fiel.
Então você terá de testar outras configurações até encontrar alguma que lhe agrade.

Arquivo .RAW e o balanço de branco

Se você fotografa em formado .RAW, ao invés de .JPEG, você não precisará se preocupar muito com o balanço de branco na hora de tirar a foto, pois o formato .RAW permite alterar esta configuração na pós-produção.

Nem todas as câmeras possuem a opção de fotografar em .RAW, mas, se a sua aceitar este formato, recomendo que você o utilize sempre. O arquivo fica maior, mas será muito melhor para se trabalhar com a foto posteriormente.


Exercícios práticos

1 - descubra onde fica a configuração de balanço de branco (white balance) em sua câmera. Ler o manual do fabricante ajuda bastante se você estiver tendo dificuldades.

2 - tire uma foto para cada configuração de balanço de branco (daylight, cloudy, shade, tungsten, fluorescent, flash, auto) de um mesmo objeto e/ou paisagem e compare-as.
Em qual destas configurações as corem ficaram mais fiéis ao objeto fotografado?

3 - tire várias fotos em diferentes situações de luminosidade, num dia ensolarado, nublado, na sombra, em ambiente iluminado por luz incandescente e fluorescente, e tente ajustar manualmente o balanço de branco (white balance).
Conseguiu obter as tonalidades corretas?

4 - Por fim, se sua câmera possuir o formato .RAW, fotografe um objeto ou paisagem em formato .RAW e, no programa para conversão de .RAW de sua câmera, teste as diferentes conffigurações de balanço de branco (white balance).

E não se esqueça de compartilhar suas conclusões ou dúvidas conosco.

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domingo, 24 de abril de 2011

Introdução à Fotografia 6 - Profundidade de campo e foco

Metropolitan Museum
(Lente 50mm, 1/250 f/1.4 ISO 200, pequena profundidade de campo com poucos elementos em foco. Foto: http://www.flickr.com/photos/henrybugalho/4314437020)

Agora que você já sabe como controlar a abertura de diafragma, vamos aprender qual é sua relação com a profundidade de campo (depth of field) de uma fotografia.

Por um efeito de ótica, quanto maior a abertura de sua lente, mais elementos de sua foto ficarão fora de foco, enquanto que quanto menor for a abertura, mais elementos da foto ficarão em foco.

As lentes de câmeras compactas geralmente possuem aberturas de diafragma muito estreitas, por isto as fotos tendem a ter tanto o primeiro quanto o segundo plano bastante nítidos.
Enquanto que isto é ótimo em fotos de paisagens, nas quais você deseja mostrar claramente todos os elementos visíveis, em retratos pode ser um pouco desinteressante e distrair a atenção de quem vê a foto.

Controlando o foco
Antes de tudo, você precisa determinar o foco de sua lente, isto é feito automaticamente (autofocus) em várias câmeras compactas e em Reflex, mas também pode ser controlado manualmente (manual focus) em compactas avançadas e nas câmeras profissionais (geralmente puxando um botão no corpo da lente).

Autofoco 9 pontos
(Autofoco automático numa câmera Reflex, a câmera seleciona um dos 9 pontos de foco do quadro)

O foco automático costuma ser bastante confiável, na maioria dos casos. Ele funciona avaliando o contraste da foto e seleciona automaticamente o elemento que mais chama atenção, ou que esteja mais próximo da câmera, outra opção é você selecionar na sua câmera quais pontos do quadro deverão estar em foco.

Autofoco 1 ponto
(Seleção de um dos pontos de foco numa câmera Reflex, o foco estará no ponto escolhido)

Para mim, funciona melhor quando eu programo a câmera para focalizar sempre no centro do quadro.
Por exemplo, se eu estou fotografando uma pessoa e quero mostrar a paisagem no fundo, eu foco primeiro no rosto da pessoa pressionando parcialmente o botão do obturador, e sem soltá-lo, recomponho o quadro e termino de pressionar o botão para tirar a foto.

Autofoco, lente Reflex
(Lente de uma câmera Reflex, o botão de foco manual fica no corpo da lente, e o anel do foco na parte dianteira)

Manualmente, é só girar o anel do foco na lente até que o elemento desejado esteja nítido no visor. É particularmente útil em situações com pouco contraste, em imagens muito escuras ou muito claras, quando o autofoco tem dificuldades para funcionar.

Já foco em infinito (∞) é quando você quer que todos os planos do quadro estejam igualmente nítidos.

Por fim, a distância mínima para que um objeto esteja em foco dependerá da lente e de sua distância focal: com grande-angulares, é possível aproximar-se mais do objeto, com telefotos, se o fotógrafo se aproximar muito do objeto, a lente não conseguirá obter um foco adequado.

Profundidade de campo
A profundidade de campo, isto é, a quantidade de elementos em sua foto que estão em foco, dependerá de vários fatores: abertura de diafragma, distância focal da lente, proximidade da câmera do primeiro plano, e a distância entre o primeiro plano e o segundo plano.

Javier, na Plaza de Armas de Santiago
 (Lente 18-55mm, 1/200 f/4.5 ISO 100, o primeiro plano em foco, o segundo plano desfocado. Foto: http://www.flickr.com/photos/henrybugalho/5354972493/)

A profundidade de campo será menor, ou seja, menos elementos da foto estarão em foco quando a abertura de diafragma for grande (f/2.6, por exemplo), quando o objeto fotografado estiver mais próximo da câmera, quando o segundo plano estiver longe do primeiro plano (uma pessoa perto da câmera no primeiro plano, e montanhas no segundo plano) e/ou com lentes telefoto.

Brooklyn Bridge
(lente 50mm, 1/640 f/9 ISO 160, tanto o primeiro plano quanto o segundo estão em foco. Foto: http://www.flickr.com/photos/henrybugalho/5391221589/)

A profundidade de campo será maior, ou seja, mais elementos da foto estarão em foco quando a abertura de diafragma for pequena (f/8, por exemplo), quando o objeto fotografado estiver mais distante da câmera, quando o segundo plano estiver próximo do primeiro plano (uma pessoa logo atrás da outra) e/ou com lentes grande-angulares.

Uso criativo da profundidade de campo
Acredito que o mais interessante da profundidade de campo é a sensação de tridimensionalidade que ela pode dar à foto, principalmente em se tratando de retratos.

Catedral Metropolitana de Santiago, Chile
(Lente 18-55mm, 1/250 f/8 ISO 100, todos os elementos estão em foco. Foto: http://www.flickr.com/photos/henrybugalho/5355551446/)

Via de regra, paisagens, fotos panorâmicas de cidades, retratos de família, costumam ter mais elementos em foco, ou seja, maior profundidade de campo, para que tudo tenha a mesma hierarquia de importância.

Indycar at Macy's
(Pouca profundade de campo com lente telefoto de 70-200mm, 1/125 f/4 ISO 250. Foto: http://www.flickr.com/photos/henrybugalho/4690104122/)

Já retratos, fotografia macro (de objetos pequenos), de detalhes, de objetos, podem ter menos elementos em foco, para salientar o sujeito principal da foto, destacando-o do segundo plano.

Mas nada impede que você experimente com a profundidade de campo e descubra o que lhe agrada mais.

Exercícios práticos

1 - Utilizando os conhecimentos já adquiridos de ISO, velocidade do obturador e abertura de diafragma, tire duas fotos em Modo Manual (M):

a - uma de um objeto ou pessoa em foco perto da câmera, com um segundo plano distante, com uma abertura de diafragma grande (f/3.5 ou maior);

b - uma de um objeto ou pessoa em foco perto da câmera, com um segundo plano distante, com uma abertura de diafragma pequena (f/8 ou menor).

Percebe a diferença na profundidade de campo?

2 - tire outras duas fotos em Modo Manual (M):

a - uma de um objeto ou pessoa em foco longe da câmera com uma abertura de diafragma grande (f/3.5 ou maior);

b - uma de um objeto ou pessoa em foco longe da câmera com uma abertura de diafragma pequena (f/8 ou menor).

Nota alguma diferença entre estas duas fotos?

3 - Por fim, saia com sua câmera e realize vários experimentos de profundidade de campo (depth of field), alternando entre fotos com aberturas grandes e pequenas, entre fotos de objetos pertos e distantes, com lentes telefoto e grande-angulares, e compartilhe conosco os resultados.

Não deixe também de expressar suas dúvidas e conclusões.

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Introdução à Fotografia 5 - Lentes e distância focal: normal, grande-angular e tele

Canon lenses (and a Sigma one)

Uma boa lente pode fazer muita diferença numa foto.

Lentes com qualidade superior proporcionam fotos mais nítidas, com cores mais fiéis, com menos aberração cromática (do que falaremos em breve), mais resistentes a impacto e ao clima.

O tipo de lente também influenciará muito no resultado final, pois lentes com diferentes distâncias focais criam imagens completamente distintas, e abrem inesgotáveis possibilidades criativas.

Todas as fotos abaixo foram tiradas desde o mesmo ponto, com lentes de diferentes distâncias focais.

Lente normal

Manhattan skyline 50mm
(lente 50mm, 1/50 f/6.3 ISO 100. Foto: http://www.flickr.com/photos/henrybugalho/5625814613/)

Baseado nas câmeras de filme 35mm, uma lente de 50mm é considerada como uma lente normal, pois se aproxima muito da visão do olho humano.
Por criar imagens semelhantes ao que vemos todos os dias, é o tipo de lente favorita de muitos fotógrafos, como de Cartier-Bresson, que fotografou com lentes de 50mm durante quase toda sua carreira.

Grande-angular

Manhattan skyline 17mm
(lente em 17mm, veja como as distâncias parecem imensas. 1/400 f/7.1 ISO 200. Foto: http://www.flickr.com/photos/henrybugalho/5625834511/)

Como o nome sugere, as lentes grande-angulares capturam imagens com ângulos maiores do que a visão humana (e do que as lentes de 50mm).
Uma das características mais marcantes deste tipo de lente é o fato de passar a sensação de dilatar o espaço.
Por exemplo, se você fotografar uma pessoa de perto, com montanhas atrás, parecerá que as montanhas estão longe e bem pequenas, enquanto a pessoa parecerá muito maior.
Há grande distorção do espaço e das formas, que pode ser muito interessante em vários casos, mas não favorece muito para retratos, pois tende a alongar narizes, queixos, bocas, deixando as pessoas um tanto disformes, ainda mais em lentes de 14mm para baixo.
Lentes que capturam em ângulo de 180º são conhecidas como fisheye, pois dão a impressão de ser um olho de peixe, com imagens totalmente distorcidas.

Telefoto

Manhattan Skyline 70mm
(Lente em 70mm, 1/2500 f/4 ISO 125. Foto: http://www.flickr.com/photos/henrybugalho/5625806435/)

Lentes telefoto tem distâncias focais mais longas que 50mm e com ângulos mais reduzidos.
São perfeitas para fotografar pessoas ou objetos distantes, além de comprimirem o espaço, aproximando o segundo-plano ao primeiro. São lentes ótimas para retratos de pessoas, pois diminuem o nariz e deixam as proporções mais harmoniosas.

Manhattan skyline 200mm
(Lente em 200mm, 1/1000 f/4 ISO 100. Foto: http://www.flickr.com/photos/henrybugalho/5626486058/)

Costumam ser lentes caras, principalmente em distâncias focais longas, como 400mm para cima, usadas por fotógrafos esportivos ou paparazzi.

Lentes de Zoom

Manhattan skyline 100mm
(Lente em 100mm, veja como os prédios parecem estar perto uns dos outros. 1/1000 f/4 ISO 100. Foto: http://www.flickr.com/photos/henrybugalho/5626491286/)

As lentes com distância focal fixa, como 50mm, 80mm, 24mm, etc., geralmente tem um custo mais baixo e tiram fotos melhores, além de também permitirem aberturas de diafragma maiores.

No entanto, existem no mercado lentes de zoom, que possuem várias distâncias focais, muitas vezes partindo de grande-angular até telefoto. Estas lentes de zoom indicam em seu corpo da distância focal menor até a maior, por exemplo, 24-105mm, quer dizer, esta lente pode fotografar em várias distâncias focais, começando em grande-angular (de 24mm até 49mm), passando por normal (50mm), até telefoto (de 51mm até 105mm).

São lentes versáteis e usadas bastante por fotógrafos que necessitam de várias distâncias focais sem o inconveniente de trocar de lentes. As lentes de zoom de qualidade superior costumam ser muito mais caras do que as lentes fixas de qualidade superior.

No entanto, na maioria das vezes, não possuem aberturas tão grandes quanto as lentes fixas e, usualmente, tem aberturas máximas diferentes para certas distâncias focais. Uma lente de 18-55mm, como lente do kit da Canon, tem abertura de diafragma máxima em 18mm de f/3.5, enquanto que em 55mm a abertura máxima é de f/5.6 (indicada na lente como 1:3.5-5.6).
Isto pode ser uma grande desvantagem se você precisar de lentes rápidas.

Distância focal e velocidade do obturador
Outro detalhe muito importante é a relação entre distância focal e a velocidade do obturador.
Recomenda-se que a velocidade do obturador mínima seja igual à distância focal da lente, para não correr o risco de a foto ficar borrada, a não ser que se esteja utilizando um tripé.

Por exemplo, se você está utilizando uma lente de 200mm, a velocidade do obturador mínima recomendada é de 1/200. Se você quiser fotografar em velocidade de 1/100 com esta mesma lente, o ideal é montar a câmera num tripé.
Outro caso, com uma lente de 28mm, a velocidade mínima seria de 1/30, em velocidade mais lentas, opte por um tripé.

Isto não quer dizer que você não consiga tirar fotos nítidas com velocidades inferiores ao da distância focal sem tripé, mas é preciso pulso firme, ou apoiar-se em muretas, em postes, ou em qualquer outra coisa que estiver no caminho.

Full frame e crop factor
As distâncias focais padrão indicadas acima foram determinadas a partir das câmeras de filme, porém, na era digital, são poucas as câmeras com sensor full frame, isto é, com o sensores do tamanho exato do quadro de uma câmera de filme 35mm.
A maioria das câmeras digitais contemporâneas tem sensores menores, conhecido como crop factor, o que afeta a distância focal das lentes. Os crop factors mais comuns são de 1.6 e 1.3, valor pelo qual você multiplicará a distância focal de sua lente, caso deseje saber realmente qual será o efeito na foto.
Por exemplo, uma lente de 50mm, normal numa câmera full frame, será uma telefoto de 80mm numa câmera com crop factor de 1.6.
Uma lente de 30mm equivalerá a uma de 50mm, ou seja, a uma lente normal, numa câmera com crop factor de 1.6, e uma grande-angular de 14mm equivalerá a uma de 22mm.
Enquanto que isto é, na maioria dos casos, uma desvantagem, para telefotos pode aumentar bastante o alcance de uma lente, já que uma lente de 300mm equivale, em crop factor 1.6, a uma de 480mm.

Exercícios práticos

1 - Com a lente de zoom que veio com a sua Reflex, ou com diferentes zoom da sua câmera compacta, tire três fotos de um mesmo objeto:

a - com a menor distância focal possível, tire uma foto bem de perto do objeto;
b - com uma distância focal intermediária 35mm ou 50mm, afaste-se um pouco e fotografe o objeto;
c - com a maior distância focal possível, afaste um pouco mais e tire a foto do objeto.

Analise as fotos e veja se percebe alguma diferença, tanto no objeto fotografado quanto no que o circunda. Consegue perceber a compressão e a dilatação do espaço?

2 - Com sua lente de zoom e sem mudar de posição, tire três fotos de um mesmo objeto distante (prédio, pessoa, carro estacionado):

a - com a menor distância focal possível;
b - com uma distância focal intermediária 35mm ou 50mm;
c - com a maior distância focal possível.

Quais são as diferenças que você percebe entre estas três fotos?

3 - Com a maior distância focal possível da sua lente, tire duas fotos em Modo Manual (M), ajustando sua exposição como o fotômetro da câmera indica:

a - uma com a velocidade do obturador mínima (se a lente for de 100mm, a velocidade deverá ser 1/100, por exemplo);
b - uma com a velocidade do obturador bem abaixo do mínimo (se a lente for de 100mm, tire a foto em 1/15, por exemplo).

Conseguiu manter a foto nítida ou ela ficou borrada?

E compartilhe conosco suas fotos, dúvidas ou comentários.

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Introdução à fotografia 4 - Obtendo a melhor exposição (exposure)

Times Square

Agora você já sabe como utilizar os controles de ISO, velocidade do obturador e abertura de diafragma de sua câmera, que, como dissemos são os três princípios básicos da fotografia.

Mesmo assim, se você está se atrevendo a fotografar em Modo Manual (M), suas fotos ainda não estão ficando grande coisa, não é?

Isto porque você ainda não aprendeu como ajustar sua câmera para tirar a melhor foto. De que adianta você ajustar ISO, obturador e abertura, se não souber qual é a melhor configuração para determinadas situações?

- E como eu descubro isto? - você me pergunta.

A grande sacada é que a sua câmera lhe diz qual é, supostamente, a melhor exposição (exposure). Todas as câmeras digitais possuem um medidor de luz, chamado fotômetro (ligh meter), que recebe através da lente a luz ambiente e calcula qual é a melhor exposição.

Vejamos abaixo as informações do visor digital de uma reflex da Canon.

Exposição - Canon XSI

Você reconhece o número dentro do retângulo azul?
Exatamente, é a velocidade do obturador!

E o número ao lado, com um "F" na frente?
Isto mesmo, é a abertura de diafragma!

O ISO é autoexplicativo, é o número ao lado de onde está escrito ISO...

Agora, o que é aquela barra pontilhada logo abaixo da velocidade do obturador?

Aquilo é o fotômetro da sua câmera, ou seja, o medidor de luz.
Se a barra vertical estiver no meio, é porque o fotômetro está indicando que a exposição está correta, se a barra vertical estiver para o lado esquerdo, onde há os números -2 e -1, é porque a foto está subexposta (escura), por fim, se a barra estiver para o lado direito, onde há os números +2 e +1, é porque a foto está sobrexposta (clara).

Os números -2, -1, +1 e +2 indicam stops de exposição, ou seja, se você fotografar com a barra sobre o +1, sua foto estará 1 stop mais clara.

Este medidor de luz pode ser visto, nas câmeras Reflex, pelo visor ótico, geralmente na parte de baixo ou na lateral do campo de visão. Em algumas câmeras, o medidor também pode ser visto pelo visor digital atrás câmera ou em um pequeno mostrador no topo.

Visor Canon XSI
(Usar o visor ótico da câmera é sempre a melhor opção para um boa foto)

Eu recomendo que você aprenda a fotografar e enquadrar suas fotos através visor ótico, pois assim você está olhando diretamente através da lente da câmera, sem nenhum tipo de processamento digital, no entanto, isto vale principalmente para câmeras Reflex (com o espelho dentro).
Se sua câmera for uma compacta avançada, que tem visor digital, isto não faz tanta diferença, penso que é até melhor ver no visor maior atrás da câmera.

É este mesmo medidor de luz que permite que as câmeras automáticas tirem, na maioria das vezes, fotos boas, só que isto é tudo feito sem o controle do fotógrafo.

Já sei o que você deve estar se indagando: "se o fotômetro me indica qual é a exposição correta, e este é o mesmo princípio das câmeras automáticas, por que não fotografar apenas no Modo Automático?"

O problema é que o fotômetro nem sempre está certo. Geralmente, ele faz uma avaliação de toda a claridade que entra pela lente e faz uma estimativa do que seria a melhor exposição, porém, se você estiver diante de uma situação com muito contraste, com sol forte e sombras, por exemplo, a medição pode ser um pouco equivocada, então, você, com o controle manual da câmera, pode fazer os ajustes e obter a melhor foto.
Como existem várias situações na qual o fotômetro pode dar a medição errada, o ideal é sempre pôr a barra vertical no meio, ajustando o ISO, a abertura e obturador como for necessário, tirar a foto, ver como ela ficou e, se você perceber que ela está muito clara ou muito escura, fazer os ajustes.

Cenas Curitibanas
(1/100 f/16 ISO 400 - muito contraste pode confundir o fotômetro. É nestas horas que o fotógrafo tem de decidir qual é a melhor exposição. Foto: http://www.flickr.com/photos/henrybugalho/4842788234/)

Com a prática, você poderá se antecipar a certas situações de luminosidade e já saberá se deve pôr a barra mais para a esquerda ou para a direita, dependendo do efeito desejado.

A partir de agora, quando formos indicar a configuração utilizada para se tirar uma foto (e recomendo que você faça o mesmo), usaremos a seguinte nomenclatura: (velocidade do obturador) (abertura de diafragma) (ISO).
Por exemplo, se você estiver mostrando uma foto tirada em velocidade do obturador de 1/500, com abertura de f/8 e ISO 400, você escreverá o seguinte, abaixo da foto:

1/500 f/8 ISO 400

Você pode anotar estas informações logo após tirar a foto, ou, a maneira mais prática já no computador, clicar com o botão direito sobre a foto e selecionar "Ver propriedades", na pasta "detalhes", na seção "camera", você encontrará toda a configuração utilizada naquela foto.

Passo a passo para ajustar sua câmera de acordo com o fotômetro

1 - Assim que você for fotografar, você apontará sua câmera para o que você quer retratar e observará o medidor de luz (a barra pontilhada) e verá onde está a pequena barra vertical. Se houver muita luz, ou pouca luz, a barra pode estar num dos cantos, piscando, isto quer dizer que você terá de aumentar ou reduzir bastante o ISO, o obturador e/ou a abertura.

2 - Geralmente, eu ajusto primeiro o ISO.
a - Está um dia ensolarado e eu quero a foto mais nítida possível? Então ponho em ISO 100.

b - Já é fim de tarde e o sol está se pondo? Então ponho em ISO 200 ou 400.

c - Está de noite e estou fotografando sem flash? Então ponho em ISO 800 ou maior.

3 - Em seguida, ajusto a abertura de diafragma.
a - Se for um dia ensolarado e quero que boa parte da minha foto fique em foco, ponho em f/8, f/11 ou f/16, porém, se eu estiver tirando um retrato de alguém e quiser que apenas a pessoa esteja em foco, e o segundo plano borrado, ponho em f/4 ou até aberturas maiores, como f/2.8, f/2 ou f/1.4 (se minha lente permitir);

b - Está de noite e estou fotografando sem flash? Ponho a maior abertura possível para a lente que estou usado, f/4 ou maior.

4 - Por fim, ajusto a velocidade do obturador, pondo a barra vertical no centro do medidor de luz (fotômetro). Numa dia ensolarado, poderá ficar entre 1/100 ou 1/500, dependendo das outras configurações. Já à noite, pode ser que fique entre 1/50 ou mais lento, porém, sem flash ou tripé, existem grandes chances de a foto ficar borrada.

Exercícios práticos

1 - Descubra onde está o medidor de luz de sua câmera (fotômetro/light meter), geralmente só presente nas câmeras com Modo Manual (M). Leia o manual do fabricante se tiver dificuldades.

2 - Apontando sua câmera para o que você desejar fotografar, ajuste a configuração em Modo Manual (M) de ISO, abertura e obturador até conseguir pôr a barra vertical no centro do medidor de luz. Tire a foto.
Como ficou? Boa, escura ou clara?

3 - Ajuste as configurações da câmera até ficar no centro do medidor de luz. Tire três fotos.
a - uma com a barra no centro;
b - uma com a barra em -2;
c - uma com a barra em +2.

Confira os resultados. O medidor de luz indicou a melhor exposição, ou não?

E não deixe de compartilhar suas experiências e suas dúvidas conosco através do comentário.

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Introdução à fotografia 3 - Aprendendo a controlar a Abertura de diafragma

Grand Central
(Foto tirada com abertura de f/8: http://www.flickr.com/photos/henrybugalho/4727705476/)

Enfim, chegamos ao terceiro princípio da fotografia, a abertura de diafragma (Aperture), que controla a quantidade de luz que entra na câmera.

(Dois exemplos de abertura, uma maior e outra menor. Consegue ver as lãminas? Foto: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/76/Aperures.jpg)

A abertura de diafragma depende de lâminas no interior da lente, que reduzem ou ampliam a abertura por onde a luz entra na câmera: a melhor metáfora para a abertura é a pupila dos nossos olhos.
Você já deve ter reparado que as pupilas dos olhos se contraem quando olham diretamente para uma luz, e se dilatam quando há pouca iluminação.
Esta abertura de diafragma natural indica que, quanto mais luz disponível, menor precisa ser a abertura; quanto menos luz disponível, maior precisa ser a abertura.
Isto faz sentido para você?

Quais são as aberturas de diafragma?

(Diagrama com alguns f-stops. Foto: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Aperture_diagram.svg)

Os tamanhos da abertura são indicados através de uma proporção, conhecida como número-f (f-number) ou f-stop. Quanto menor for o f-stop, maior a abertura, ou seja, maior a quantidade de luz que entra na câmera.
Por exemplo, f/1 significaria que a abertura de diafragma é igual ao diâmetro da lente, ou seja, a lente está totalmente aberta. São raríssimas, e geralmente muito caras também, as lentes com aberturas de f/1, mas existem lentes boas e mais acessíveis com aberturas a partir de f/1.4 ou f/1.8.

Vejamos agora uma listagem com as aberturas, ou f-stops padrões, partindo das aberturas maiores (maior quantidade luz) para as menores (menor quantidade de luz).

f/1.4 - f/2 - f/2.8 - f/4 - f/5.6 - f/8 - f/11 - f/16 - f/22 - f/32

Ou seja, f/1.4 é uma abertura grande, que permite que bastante luz entre na câmera, enquanto f/32 é uma abertura estreita, deixando bem pouca luz entrar na câmera.

A seleção de uma abertura grande ou pequena também dependerá, assim como os outros princípios da fotografia, da luz disponível e da sua proposta fotográfica.

Quanto menos luz houver, maior terá de ser a abertura de diafragma, quando mais luz houver, menor terá de ser a abertura.

Por exemplo, num dia ensolarado, você poderá fotografar em f/11 ou f/16, mas dificilmente conseguirá fotografar à noite com uma abertura semelhante, quando será necessária uma abertura maior, como f/4 ou até maiores.

Buddy, pretending to be asleep

No entanto, por causa de um efeito de ótica, quanto maior for a abertura, menos elementos de sua foto ficarão em foco, quanto menor a abertura, mais em foco ficará a foto.

Abaixo seguem alguns exemplos com três aberturas diferentes, todas foram tiradas com ISO 200 e velocidade de obturador de 1/50.

f/1.4
Abertura de diafragma 2

f/2
Abertura de diafragma 3

f/2.8
Abertura de diafragma 1

Você pode reparar que a primeira foto, em f/1.4, está um tanto clara, enquanto a última, em f/2.8, está um pouco escura.
Além disto, como mencionamos anteriormente, outra característica das aberturas grandes é a redução de elementos em foco na fotografia. Podemos ver que a câmera no fundo está bem menos em foco com abertura f/1.4 do que em f/2.8. Com uma abertura de f/16, por exemplo, a câmera no fundo estaria bem mais nítida, mas, com estas mesmas configurações de ISO e obturador, a foto estaria totalmente escura.

Exercícios Práticos

Assim como com os outros princípios, você só entenderá o funcionamento da abertura de diafragma ao pô-lo em prática.
Se você não souber como configurar a abertura (aperture) de sua câmera, o conselho de ler o manual do fabricante ainda está em vigor!

1 - Com sua câmera em Modo Manual (M), configure a sua câmera em ISO 100, sua velocidade de obturador em 500 (1/500), e, num dia ensolarado, tire três fotos diferentes:

a - uma em f/4
b - uma em f/5.6
c - uma em f/8

E confira os resultados.

Qual delas fica com a melhor exposição?

2 - Com sua câmera no Modo de Aperture Priority (Av), configure sua câmera para ISO 100, abertura de f/8 e tire três fotos: uma de dia, uma dentro de casa e uma à noite.
As fotos devem ser tiradas sem flash.

Confira os resultados.

Todas as fotos ficaram boas? O que aconteceu?

Por fim, sinta-se à vontade de compartilhar seus experimentos fotográficos conosco, seja enviando o link de seus álbuns virtuais, seja comentando o resultado de suas fotos.

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